segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Publicidade e propaganda




Para ser um publicitário, é necessário ter criatividade, entusiasmo, conhecimentos gerais e de idiomas. Criar outdoors, comerciais de TV e grandes campanhas publicitárias não é fácil. Exige uma série de passos e atividades que vão desde o atendimento, pesquisa e planejamento, até criação e redação, mídia e produção.

CAMPO DE ATUAÇÃO

o publicitário atua em agências de publicidade, na área de marketing de empresas e em produtoras especializadas (som, vídeo, etc).

Logo abaixo você pode encontrar mais informacoes sobre determinados ramos da publicidade, espero que possa ajudar a esclarecer algumas duvidas para vocês.

OBJETIVOS DO CURSO

O perfil do profissional desta área, graduado é delineado pela criatividade, que o capacita a desenvolver, com habilidade, projetos pertinentes a diversas atividades de publicidade e propaganda.

Compete ao publicitário analisar os produtos e serviços, descobrir a que mercado se destinam e escolher a forma ideal de apresentá-los ao público, garantindo, assim, as vendas.

O curso dá-se ênfase especial à criação de textos para serem veiculados nos diversos meios e veículos de comunicação, como televisão, rádio, revistas, bem como em outdoors, folders, material promocional e de ponto de venda, sempre apoiados no potencial criativo.

Na primeira etapa do curso, o aluno recebe uma elevada carga de informação cultural, que o habilita a ter uma visão ampla e crítica da realidade social e de seu cotidiano. Em um segundo momento, de posse dessa visão e de conhecimentos prévios, o curso torna-se essencialmente prático, garantindo a aplicação dos conhecimentos adquiridos às exigências do mercado e às situações encontradas na vida profissional.

Atividades Principais
Definir estratégias de lançamentos de produtos e serviços, efetuando o acompanhamento publicitário e mercadológico;
Planejar, organizar e controlar a divulgação de peças publicitárias, determinando os meios e veículos de comunicação a serem utilizados e a melhor forma de atingir o público alvo;
Estudar o comportamento, atitudes e hábitos de consumo do público a ser atingido por determinado produto ou serviço;
Efetuar a criação de campanhas publicitárias e supervisioná-las, avaliando seus resultados, sua eficácia e seu desempenho;
Atuar como contato entre o cliente e a agência publicitária, acompanhando as diversas fases de produção e veiculação de uma campanha, como atendimento, planejamento, criação, pesquisa, mídia, produção e aferição de anúncios veiculados;
Atuar em agências de comunicação, seja de promoções, de eventos, assessoria de imprensa ou de relações públicas, através de consultoria e assessoramento;
Atuar em empresas de produção e computação gráfica, produzindo anúncios, material promocional, brindes e outras peças publicitárias;
Atuar em empresas de produção audiovisuais, na produção e direção de fotos, peças para rádio, para TV e cinema, além de atuar no atendimento e administração dessas empresas;
Atuar em divisões ou departamentos de comunicação de empresas, em geral, cuidando de toda a comunicação interna e externa de uma organização e de seus produtos e serviços;
Exercer a atividade profissional em editoras, emissoras de rádio, televisão e órgãos de imprensa em geral;
Atuar em institutos de pesquisa, planejando e realizando diversos tipos de pesquisa, como as de mercado, de opinião e político eleitorais;
Exercer a atividade profissional na assessoria publicitária e de comunicação de órgãos governamentais.
Mercado de Trabalho
O profissional de Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, pode trabalhar em agências de publicidade, de promoção de eventos, em assessoria de empresa, em editoras, institutos de pesquisa, gráficas, departamentos de comunicação e marketing de empresas, em veículos de comunicação, em produtoras de vídeo e som e, na assessoria publicitária e de comunicação de órgãos governamentais

Saiba tudo sobre Publicidade





O profissional da área da comunicação responsável pelo planejamento, criação e execução de campanhas publicitárias, e de propaganda chama-se publicitário. O objetivo de uma campanha publicitária é obter lucro para o anunciante, para aumentar as vendas do produto anunciado. É preciso, pois, criar uma imagem do produto e divulgá-la, de modo a despertar o interesse do consumidor, ou seja, fazê-lo desejar o produto. O publicitário conhece as técnicas necessárias para que esse processo tenha êxito e supere a concorrência de outros produtos.

Até 1965, a profissão de publicitário era exercida pelos jornalistas, os quais, por terem conhecimento e prática na divulgação de mensagens dirigidas às massas, eram os mais requisitados pelos anunciantes para trabalharem a imagem de seus produtos. Em 18/06/1965, foi promulgada a lei nº 4680, que regulamentou a profissão, em razão de terem surgido cursos superiores na área da Comunicação Social, com especialização em publicidade e duração de quatro anos. Dessa forma, hoje, o publicitário possui ampla formação na área de ciências humanas - psicologia, sociologia e antropologia - e em matérias específicas como redação publicitária, linguagem publicitária e criação que complementam os conhecimentos necessários para lidar com o público - alvo de seus futuros clientes.

Para fiscalizar o exercício da profissão, foi criado em 1980, o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (CONAR), Organização Não-Governamental (ONG) que zela pela ética no meio publicitário, impedindo "que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas". Qualquer consumidor que se sinta lesado por alguma publicidade pode contatar o CONAR, que, mediante um Conselho formado pelos conselheiros da organização, irá analisar a denúncia e ordenar, caso seja pertinente, a retirada do anúncio ou a modificação de seu conteúdo, "com total e plena garantia de direito de defesa aos responsáveis pelo anúncio".

O campo de atuação do publicitário são as agências de publicidade e propaganda ou as empresas. Nas agências, ele pode se especializar em diversas áreas: na área do atendimento, faz contato com o cliente e leva as instruções deste para a agência executar o trabalho. Na área da criação, desenvolve o anúncio propriamente dito. Pode também optar pela redação publicitária ou pela direção de arte, ou por outras áreas, como a do planejamento, em que avalia pesquisas de mercado e determina a melhor forma de comunicação para o cliente. Na área de mídia, ele determina em quais meios (TV, rádio, cinema, impressos ou internet) e em que periodicidade o anúncio deve ser veiculado.

Fonte: www.paulinas.org.br

Onde estudar?



Para atuar como publicitário, é necessário curso superior, preferencialmente em Comunicação Social, o único que oferece habilitação em Publicidade e Propaganda. Mas profissionais formados em Administração e Marketing também atuam na área.

Com duração mínima de 4 anos, o curso de Publicidade e Propaganda tem matérias específicas como Linguagem Publicitária, História da Publicidade no Brasil, Técnicas de Redação Publicitária, Criação Publicitária, Pesquisa de Mercado e Planejamento Publicitário e disciplinas da área de ciências humanas como Psicologia, Filosofia, Sociologia e Antropologia.

A área administrativa da publicidade, onde o aluno aprende a fazer estudos estatísticos, pesquisas de marketing e de veiculação e planilhas de custos, também é garantida pelo curso.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

È hora de rir um pouco, com charges criativas de grandes publicitarios...





http://www.alavip.com.br/charges.htm


SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE ALGUMAS AREAS DA PUBLICIDADE.

Onde atuar?
São muitas as atividades do publicitário que pode trabalhar em diversas áreas, tais como:

Agência de Publicidade e Propaganda
Se trabalha no setor de Atendimento, é responsável por contatar o cliente e captar o que deseja da agência, transmitindo para as outras partes envolvidas no processo. No setor de Pesquisa e Planejamento, deve analisar a viabilidade do produto no mercado e o público a que se destina. Também elabora a campanha de acordo com o orçamento autorizado pelo cliente.

No setor de Criação, exerce sua criatividade para redigir os textos e slogans, além de criar as imagens que serão a marca dos anúncios.

Já na parte de produção, é responsável por colocar em prática as idéias vindas da criação e dar forma final à campanha. Mas é no Setor de Mídia que a campanha sai do papel e passa a ser veiculada nos meios de comunicação escolhidos no planejamento.

Departamentos de Marketing de empresas públicas ou privadas

Os departamentos de marketing surgem como boas alternativas para publicitários que geralmente ocupam cargos na área de gerência de produto.

Com uma visão geral de todo o processo que envolve o lançamento de um produto no mercado, o gerente atua como elo de ligação entre a empresa, o produto e o público-alvo. Seu objetivo é adequar a capacidade de produção e comercialização da empresa às características do mercado.

Promoção de vendas
Nesta área, elabora estratégias para melhorar as vendas de um determinado produto que já existe no mercado. Pode criar campanhas promocionais, visando incrementar as vendas ou reposicionar o produto.

Publicitários também podem trabalhar como autônomos, realizando serviços para empresas ou lecionar em escolas que tenham cursos profissionalizantes na área de comunicação e em faculdades.

CONAR -Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária




A profissão foi regulamentada em 18 de junho de 1965 pela Lei no 4680 e para fiscalizar seu exercício foi criado o Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária - CONAR - em 1980.

Constituído por publicitários e profissionais de outras áreas, o CONAR é uma organização não-governamental que visa impedir a propaganda enganosa ou abusiva e promover a liberdade de expressão publicitária.

Recebe denúncias de consumidores que se sintam lesados de alguma forma por qualquer propaganda veiculada e as julga através de uma comissão de ética formada por conselheiros da entidade. Quando comprovada a procedência da denúcia, pode recomendar alteração do conteúdo do anúncio ou suspender sua veiculação.

1º de Fevereiro ( Dia do Publicitário)



Profissional da área de comunicação, o publicitário atua no planejamento, coordenação e desenvolvimento de campanhas publicitárias para divulgar produtos, serviços, empresas ou pessoas.

Sempre atento às últimas tendências do mercado, ele analisa o que será divulgado, bem como o público a que se destina, visando lucro para quem anuncia. Em resumo, traduz, sob a forma de anúncios, os objetivos do cliente para o qual trabalha.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Entrevista: Washington Olivetto (Eleito publicitário do século)




Com a falta de modéstia que lhe é peculiar, Washington Olivetto, 48 anos, diz que sua escolha como publicitário do século tanto pela Associação Latino-americana de Publicidade quanto por uma enquete na Internet feita por profissionais do ramo, no ano passado, foi mais do que merecida. Mas, com charme, afasta qualquer sombra de pedantismo: "Ganhar publicitário do século é fácil, seu time ser campeão mundial de futebol, isso sim é relevante", diz ele, referindo-se ao Corinthians. Um dos publicitários mais festejados do mundo - só no Festival de Cannes foi premiado 46 vezes -, Olivetto é um apaixonado por esportes, capaz de acordar às 4h para assistir ao vivo a qualquer modalidade das Olimpíadas. Discorda que seja um workaholic. "Trabalhar é divertido. Trabalho como formiga e vivo como cigarra." E diz que só poderia ter sido publicitário, já que nasceu em 29 de setembro, dia de São Miguel Arcanjo, o anjo anunciador, data celebrada no mundo como o dia do anunciante. Criador do garoto Bombril, no ar desde 1978, campanha mais longa da história segundo o Guiness Book, Olivetto prepara, junto com o seu sócio na W/Brasil, Gabriel Zellmeister, um livro com as peças estreladas pelo ator Carlos Moreno. Ele conta a Gente por que deixou de usar gravatas e o que acha de alguns publicitários brilharem mais que suas campanhas.

É verdade que conseguiu o primeiro estágio ao enguiçar o carro em frente a uma agência?
Ia para uma das duas faculdades que fazia em São Paulo (e que não terminei). O pneu do carro furou onde havia uma pequena agência de publicidade chamada HGP. Eu era ruim para trocar pneus e então resolvi pedir um estágio. Disse ao dono da agência que tinha furado o pneu e que o meu pneu não furava duas vezes na mesma rua. Portanto, que ele devia me dar uma oportunidade porque senão era ele quem perderia a oportunidade. O sujeito achou engraçado e me deu uma chance. Tinha 18 anos.

Publicidade tem fama de profissão elitista. Hoje o acesso é mais fácil?
Quando comecei, a publicidade e o publicitário não tinham a exagerada aceitação social que têm hoje. Indiretamente tenho grande mérito e culpa nisso. Fui o cara que inventou essa visibilidade. Muitos publicitários de talento se prevaleceram disso, mas alguns entenderam errado e imaginam que o negócio é ficar famoso e depois fazer uns trabalhos. Isso gerou uma visibilidade desproporcional até ao tamanho desse negócio.

Qual a dimensão da publicidade hoje no Brasil?
É como a soma de quatro ou cinco grandes empresas brasileiras, dessas que faturam US$ 2 bilhões por ano. Isso dá o bolo da publicidade no Brasil. É deslumbrado e até ingênuo o publicitário posar de grande empresário. Isso estimula mais interesse pelos holofotes do que pelo trabalho.

Que profissionais têm essa postura?
É genérico, mas os mais deslumbrados são biodegradáveis e substituídos por outros com a mesma postura. A questão não é ter sucesso, é ter prestígio. Não é estar na moda, porque moda passa. Não é ter o holofote como herói, mas o trabalho.

Vivemos o mundo das celebridades, onde o sujeito é famoso porque é famoso, não porque fez algo importante. O que acha?
Fui o primeiro publicitário a dar valor à exposição na mídia de maneira consistente e exaustiva. Tenho necessidade de estar na mídia o tempo todo, mas piloto para que seja o profissional, não o pessoal. Vou a todas as exposições mas não a vernissages, vou a todos os shows, nunca na estréia. Talvez isso explique minha visibilidade há 30 anos. Mas meus anunciantes estão o tempo todo nos veículos que cultuam celebridades. Se eu gravasse disco ou trabalhasse em novela, investiria nisso.

Há publicitários que expõem a vida particular como as celebridades e acabam aparecendo tanto quanto os produtos que anunciam?
E depois têm dificuldade para sair. Nos anos 80, eu usava gravatas por prazer, a profissão não exigia. Comecei a ser presenteado com mais gravatas. A mídia passou a me tratar como um colecionador de gravatas e me incomodei. Racionalizei o que estava acontecendo em 1986 e, desde então, passei a me economizar. Em 2000, a máxima do Andy Warhol, de que todo mundo seria famoso por 15 minutos, foi transformada na de que todo mundo vai ser vulgar por várias horas. Saquei isso antes e pensei: péra aí, não cabe no meu universo.

A publicidade se beneficia de fenômenos como o de Tiazinha, Feiticeira, Adriane Galisteu?
É até interessante para produtos descartáveis que têm uma característica que os americanos chamam de short business. O primeiro licenciamento da Xuxa foi o primeiro comercial da W/Brasil, em 1986, o Xapato da Xuxa. E a Grendene tem licenciamentos com diversos desses ídolos, sejam eles mais ou menos momentâneos. Mas não acredito que a publicidade invente fenômenos sociais.

Mas enfatiza padrões estéticos? O modismo dos seios com silicone e da lipoaspiração importa um modelo de beleza?
Numa palestra que dei em São Francisco, nos Estados Unidos, ano passado, disse que o Brasil é o último país que tem mulher bonita no ponto de ônibus. A moça do povo aqui é naturalmente bonita e sensualizada. A importação de estéticas alienígenas esbarram numa beleza muito superior, pegam momentaneamente e depois vão para o brejo. A estética feminina no Brasil é filha da miscigenação, resiste a essas invasões. A Maria Fernanda Cândido, por exemplo, é uma belíssima Laura Antonelli ou Sophia Loren com um Brasil dentro dela. Fica uma delícia.

Você se considera um viciado em trabalho?
Como não sofro com isso, não me considero. Para mim, trabalhar é divertido. Trabalho como formiga e vivo como cigarra. Trabalhar como formiga permite que viva como cigarra, me realimente e volte a ser a formiga eficiente. Não vejo mérito em quem trabalha fora do horário, fim de semana. É falta de competência.

Concorda com a tese de que a criatividade nasce do ócio?
Ano passado fiquei amigo do Domenico de Masi (sociólogo italiano), o autor dessa tese, e o trouxe para falar na W/Brasil e na Fundação Getúlio Vargas. Concordo com o que ele diz, mas a mulher dele me contou que ele trabalha como um louco. Que prega aquele ócio criativo todo, mas estava trabalhando em dois livros, era reitor de várias universidades e fazia palestras em tudo quanto é lugar.

Na prática, quem consegue se dar tempo para o lazer é mais criativo?
No meu caso, a criatividade depende totalmente dessa realimentação. E o único lugar onde não obtenho essa realimentação é consumindo publicidade, porque viraria um cachorro que corre atrás do próprio rabo. Se quero fazer publicidade boa, tenho que fazer uma publicidade que se pareça com a vida. Para isso, tenho que entender da vida.

Você tem tempo para a vida afetiva?
Claro. Casei com a mãe do meu filho Homero, de 24 anos, a Ana Luiza. Hoje sou casado com a Patrícia Viotti de Andrade (sócia da produtora de cinema Conspiração). Não temos filhos.

Alguma delas falaria de você o que a mulher do De Masi falou: ele só pensa em trabalho?
Não, elas não diriam. A minha relação com mulheres, e incluo a minha mãe, sempre me acrescentou muito. O universo feminino acabou se refletindo no meu trabalho. Se pegar o momento da criação do garoto Bombril, em 1978, o modo como ele se dirigia à mulher era muito contemporâneo.

A série do Bombril é o seu grande orgulho?
Os anúncios com o Carlinhos Moreno são paródias do momento. Representam o reconhecimento público de um fato ou pessoa relevantes. A somatória dá um retrato da sociedade.

Por que acha que foi escolhido o publicitário do século?
Ganhar publicitário do século é fácil, qualquer um ganha, mas seu time ser campeão mundial de futebol, isso sim é relevante. Estou muito feliz, por esses dois motivos. Sou humilde, mas não modesto. Não seria maluco de achar que não mereceria. A geração de publicitários anterior à minha profissionalizou a atividade e depois ela precisava de alguém como eu.

Seu primeiro grande prêmio em Cannes foi aos 19 anos. Como driblou o deslumbramento?
O fato de ter feito sucesso muito cedo fez com que eu ficasse bobo na idade certa. Quando fiquei deslumbrado comigo foi entre os 19 e 22, e não havia holofote em cima de mim. Se houvesse, me perdoariam por ser tão jovem. Todos em casa me protegiam, principalmente uma tia minha. Ela me deu um Karmann Ghia quando eu tinha 18 anos. Imagina o que eu era insuportável com 18 anos e um Karmann Ghia na mão.

Você ganha muito dinheiro com publicidade?
Felizmente a vida me tem sido pródiga. Acho exibicionista falar o quanto ganho, mas posso garantir que ganho tão mais do que eu preciso e tão menos do que eu mereço...